enquanto eu ébrio
andar cabisbaixo
sob a cortina
dos salgueiros
e num suspiro
ridículo
esquecido de quantos
tapas de vento
são necessários
para derrubar uma rosa
de seu pedestal
tomar à mão
ensangüentado botão
e fizer menção
de sentir saudade
que me mostres o perdão
o fio brilhante
gélido, cético
em um beijo de língua
que desfia e desgarra
a minha garganta
e pendures pras moscas
minha cabeça
enquanto gozas ao vestir
o meu couro tratado
com aroma
de pétalas
Sim, eu adicinei o seu blog na minha lista.
ResponderExcluirAh, e belo poema.
=]
Po, eu tinha visto, só não tinha comentado.
ResponderExcluirEngraçado, ontem foi um dia totalmente estranho, aconteceram tantas coisas que acho que dava pra escrever um livro, mas eu só escrevi esses 8 versos.
Blé.