Estamos comendo demais, comendo demais.
Ei, moleque do norte!
Molha a terra com suor, o sol manda.
Larga esse pedaço de pão.
Lambe o chão,
a areia, a poeira.
Sem eira, à beira da seca, sorte, suja, sua morte.
Estamos com medo demais, com medo de mais.
Ainda assim, nada tinha sentido no oblíquo do mundo
e eu estou mudo demais.
É um absurdo!
De minuto em minuto,
façamos mais um ano de silêncio.
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